sábado, 8 de janeiro de 2011

O primeiro olhar... o primeiro beijo... as primeiras juras de amor... os primeiros planos...
Como as sensações são maravilhosas no início de um relacionamento. Entregamo-nos de corpo e alma. Apaixonamo-nos e temos medo de mostrar o que realmente somos. Assim, criamos máscaras e, normalmente, mostramos aquilo que é bom pois não queremos ser rejeitados.
A paixão vai diminuindo dando espaço para o amor. E com ela, caíem também essas máscaras. Não temos tanto medo e começamos a mostrar o nosso outro lado.
O tempo vai passando e tornamo-nos cada vez mais acomodados.
Amamos a nossa companheira, mas não temos mais aquela ânsia da paixão.
Por um lado, este “sossegar” é muito bom. Temos um relacionamento fortalecido pelo amor e não mais estremecido pela paixão. Temos ao nosso lado uma pessoa pronta para nos ajudar e a tranquilidade de não estar sozinho.
Porém, não podemos deixar cair toda essa tranquilidade numa rotina.
A paixão faz-nos viver. Quando estamos apaixonados estamos mais felizes, arrumamo-nos mais, mostramo-nos mais e sentimos uma grande segurança.
Durante um relacionamento sentimos falta destas sensações. E, neste caso, podemos procurar outra pessoa, apenas para viver as emoções da paixão – a conquista... o primeiro olhar... o primeiro beijo...
E assim, sem querer, colocamos o nosso relacionamento em segundo plano pois, faltava alguma coisa, faltava um pouco de paixão.
Mas como podemos manter um relacionamento fortalecido pelo amor e, ao mesmo tempo, com as emoções da paixão?
Quando uma relação não vai bem, não existe um só culpado, os dois têm uma parcela de culpa, mas como é difícil assumir...
Temos o costume de achar que o outro é que deixou a relação de lado, o outro é que não se interessa mais.
Raramente paramos para pensar na relação, até que em certo momento, nos vemos num relacionamento desgastado. Então pensamos: E agora? Como pôde isso acontecer se nos amávamos tanto?
Será que você, durante a relação, já parou pra pensar como ela anda? Ou será que isto é dever só do outro?
Em primeiro lugar, podemos respeitar a individualidade de cada um, não podemos invadir o espaço do outro e devemos viver com a pessoa e não para a pessoa.
O diálogo também é muito importante. Às vezes cometemos um erro muito comum durante um relacionamento de anos. Achamos que nos conhecemos tão bem, que não há a necessidade de conversarmos sobre nossos sentimentos, desejos e pensamentos. Como seria bom se tivéssemos uma Bola de Cristal...
Até porque, a falta de diálogo, causa distânciamento, e aí sim, tudo pode ir por água abaixo.
Outra dica é relembrar e vivenciar todos os momentos agradáveis que tivemos no início do nosso relacionamento, mantendo um vínculo com a paixão.
Por fim, temos que lembrar que podemos viver as emoções da paixão dentro do nosso relacionamento. O segredo é conquistar a nossa parceira diariamente: trocando olhares, carinhos, promessas, juras de amor, beijos, presentinhos fora de época, uma noite especial.
Nós somos seres humanos, estamos sempre em busca de algo mais, e isso é muito bom, se não fosse assim, a vida seria muito monótona não é?

Um pouco de paixão... só faz bem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu sou uma mulher apsixonada, e com o coraçao repleto de amor.

Lindo o k escreves te.

Beijo doce.

Daniel C.da Silva disse...

À medida que ia lendo o etxto vi que foste dando resposta às várias questões que levantas, e por isso nao faço comentários porque o caminho é exactamente esse: a paixão consegue-se não deixando rotinizar o amor, saindo, fazendo pequenas surpresas, no fundo voltando a namorar, mesmo em relacionamentos com muito tempo mas que se rejuvenescem com criatividade já que a fase do amor nao está imbuída da emoção da paixão, e por isso mesmo precisa de ser alimentada pelo namoro. E outra resposta que também dás tem a ver com o viver com o outro e nao para o outro, já que isso equivale a respeitar a individualidade apesar de serem dois num.

Se muitos pensassem como tu, os divorcios escassiariam porque sao formas egoistas de amar, manipuladoras ou ao contrario, sao formas de submissão, todas elas erradas. Como em tudo, o respeito, a alegria, a criatividade, a surpresa, a educaçao, o sentido de humor dos falhanços, e a alegria, são grande parte do remedio, como bem referes no texto. Boa analise.