sábado, 22 de novembro de 2008

Amizade ......... Meu Melhor AMIGO



Aqui está ele e minhas palavras a ele pois crescemos juntos e desde então nunca nos desligamos um do outro apesar de feitios diferentes temos os mesmos gostos dizer amigo é pouco quando o sinto até como um irmão ou mesmo algo mais sem saber bem o definir,até no silêncio um do outro nos entendemos, mas isto só é possível quando vêm de a muito tempo e não pedimos nada em troca e se sente com o coração.
Obrigado (checa) Sei que nunca o disse mas nem preciso pois tu sabes Amigo.
...............a continuar

AVÔ JACINTO 02 / 09 / 2008

morreste-me. Mas a memória guarda-me o teu cheiro, as tuas mãos e o teu sorriso. Olho ao espelho e vejo o teu nariz. Olho para as mãos da mãe e vejo as tuas unhas. Estás em nós e eu estou em ti. Eu jamais seria eu sem a tua presença constante na minha vida. Comparência que eu gostaria de poder prolongar. Terás mesmo partido, avô? Mantenho a memória acesa com pedaços de imagens que me fazem sorrir. Os teus óculos de grilo que colocavas para ler faziam-me sempre rir. Com o teu corpo, apenas enterrei os últimos momentos agonizantes que passaste na cama fria e distante do hospital. Olho para a tua mesa de trabalho e sinto um vazio dilacerante. O teu diário e as tuas canetas ainda estão espalhados. Poderás ainda regressar? Não acredito que já não vou poder estar ao teu lado enquanto constróis as tuas geringonças. Ora um banco, ora uma palmilha de cartão, ora um espantalho para a horta… Os meus bolsos estão sedentos dos teus chocolates e rebuçados. Já não refilas comigo por eu te mexer nas ferramentas e não as colocar no sítio. E das boleias que me davas para a escola? Gostava de te ter abraçado e enchido de beijos e te ter dito aos berros que te amava. Por que só me dei conta disto quando a morte te levou? No hospital, nos momentos mais lúcidos, perguntavas-nos: «amanhã estarei melhor?». E eu sem te poder responder, com um espinho cravado na garganta e a boca seca. Sempre temeste a morte e agora ela levou-te sem dó nem complacência. Pela casa, ainda encontro papéis espalhados com a tua letra. Só a Ti não te vejo mais, nem às tuas expressões faciais de espanto, surpresa e curiosidade. Aquela covinha que fazias na bochecha esquerda e que eu tanto apreciava… E as tuas macaquices? Até na cama do hospital, num dos últimos dias, já com os olhos fechados, ainda fizeste uma macacada com a boca para nos rirmos. Tenho saudades do tempo que não passamos juntos e que eu gostaria de ter passado contigo.
Amo-te muito avô Jacinto e peço a Deus que te deixe descansar em Paz, pois minha DOR é uma morte lenta e dolorosa................

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Meu Orgulho

Como 1º post quero partilhar o meu orgulho que foi merecido com sangue suor e lagrimas a minha BOINA VERDE e meu Brevet de Paraquedista em Junho de 1996 formei-me Paraquedista